É saudável substituir a alimentação por suplementação?
Apesar de a suplementação estar cada vez mais presente na vida das
pessoas, alguns levam essa hábito ao extremo, a ponto de substituir a
alimentação pela mistura de substâncias. Conhecido como “ração humana”, o
complexo rico em nutrientes ganha espaço na mesa dos esportistas, não como
complemento, mas como prato principal. Mas quais as consequências disso?
Suplementação - Como o nome já diz, os suplementos devem ser um complemento
de vitaminas, minerais, fibras, ácidos graxos e aminoácidos, que podem estar faltando
na dieta do indivíduo. A suplementação nunca deve substituir uma refeição. No
caso de atletas profissionais, a suplementação deve ser feita em parceria com a
alimentação, pois há uma perda de energia muito grande. Já para os atletas que
treinam na academia com frequência, uma suplementação após o treino já é o
suficiente.
Saiba
o que ocorre com o organismo quando alguns suplementos são consumidos em
excesso:
Aminoácidos: desencadeia problemas intestinais, hepáticos e renais.
Glutamina: provoca cirrose no fígado, problemas nos rins e síndrome de
Reye (doença que acomete cérebro e fígado).
Termogênicos: provoca taquicardia (que pode levar a uma arritmia) e
insônia
BCAA: provoca desgaste gastrointestinal.
Óxido Nítrico: causa problemas respiratórios, coceira, vômitos,
tremores, asma e sudorese intensa.
Creatina: apesar de criar a falsa ilusão de aumento muscular, o que
realmente ocorre é um aumento da reserva de água dentro das células, o que faz
com que as pessoas fiquem inchadas.
Proteínas: prejudica o funcionamento dos rins e fígado.
Substâncias estimulantes: provoca dependência psicológica, aumento da
pressão, agitação, distúrbios do sono e falta de coordenação motora.
Óleo de Cártamo: provoca distúrbios do trato gastrointestinal, diabetes
tipo 2, inflamação e risco de doenças cardiovasculares
Precursores do HGH – pode ocasionar diabetes, ginecomastia (aumento de
mamas em homens), síndrome do túnel de carpo e acromegalia (gigantismo).
Saiba
também o que ocorre quando vitaminas são consumidas exageradamente:
Vitaminas: prejudica o funcionamento do fígado e dos rins. Em alguns
casos, provoca espinhas e flatulência.
Cálcio: pode ocasionar cálculos renais, redução de magnésio no organismo
(se combinado à vitamina C), fraqueza muscular, irritabilidade, depressão,
problemas de memória e anorexia.
Fósforo: em excesso pode levar à pressão alta, confusão mental e
problemas cardiovasculares
Magnésio: provoca fraqueza muscular, pressão baixa, rubor na face,
náuseas, insuficiência respiratória e boca seca
Ferro: Danifica o paladar metálico, causa dor de cabeça, náusea,
tontura, pressão baixa, perda de peso, dor nas articulações, problemas no
fígado e no coração;
Zinco: provoca anemia, febre, queda no sistema imunológico e nos níveis
do colesterol HDL (colesterol bom)
Cobre: provoca náuseas, vômitos, hemorragia gastrointestinal, diarreia,
anemia e cirrose.
Manganês: pode atuar no crescimento de células cancerígenas.
Vitamina A: prova ressecamento e descamação da pele, dor nos ossos, nas
articulações e na cabeça, cãibras, tontura, náuseas, problemas no fígado e no
crescimento.
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